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Quarta, 08 Mai 2024
B

Boi Garantido

(Secom-Divulgação)

Criado pelo pescador Lindolfo Monteverde, ainda no início do século passado, o Boi Garantido era uma brincadeira de criança que evoluiu com o tempo. Seu criador era descendente de escravos, humilde pescador nascido na 'Baixa de São José', bairro pobre, vila de pescadores negros e mestiços da remota Parintins  dos anos 1900. Lindolfo era um gênio popular, desses que nascem na adversidade, como Luiz Gonzaga no empobrecido sertão nordestino.

Por volta dos seis ou sete anos, Lindolfo colocava um curuatá (invólucro da folha de uma palmeira), nas costas e dizia ser um boizinho, imaginando as histórias que seus avós contavam da terra de onde tinham vindo.

Seu símbolo é o "coração", que fica localizado na testa do boi. Suas cores são o vermelho e o branco. É também conhecido como o "Boi do Povão", "Boi da Paixão" e "Boi da Promessa".

O nome Garantido, com o qual Lindolfo batizou seu boi, deriva das batalhas de rua que tiveram seu auge nos anos 1950 e 1960. As batalhas eram encontros entre os bois, que surgiram na ilha de Parintins, por volta dos anos 1920 e 1930. Por ser "duro na queda", Lindolfo dizia que na hora em que o Garantido dava uma "cabeçada" no outro boi, sua madeira (chifre) era firme e se "garantia" no confronto. O Mestre Lindolfo Monterverde possuía uma voz potente e uma extrema facilidade para o jogo de rimas. Assim, era sempre vencedor nos duelos de repentes, lutas poéticas que em Parintins são denominadas de "desafio".

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Comentários: 3

Jose Raimundo Lopes da Costa em Quarta, 27 Abril 2022 19:02

Sou jornalista profissional e desejo saber como proceder para fazer o credenciamento para o Festival de Parintins 2022, pelo Garantido?

Sou jornalista profissional e desejo saber como proceder para fazer o credenciamento para o Festival de Parintins 2022, pelo Garantido?
JOAO S.HERCULANO em Segunda, 03 Julho 2023 18:11

Como torcedor, mesmo não sendo parintinense, acompanho o Festival há alguns anos, na primeira década desse milênio nem tanto. Quando assisto e sempre que o garantido é derrotado, praticamente são nos mesmos itens é só a Diretoria fazer uma estatística,: Alegorias, Coreografia, Tuxauas (se não perde empata), figura típica regional também tem perdido em alguns festivas.
Quero chamar a atenção, que não é de agora, mesmo quando o Davi Assayag estava no auge do Garantido, dificilmente se ganha no item: TOADA, LETRA E MÚSICA, não se as escolhas não têm sido felizes.

O diferencial do Garantido era nos itens: Apresentador, Levantador de Toadas, porém, o contrário está agora nos superando há uns três festivais. Neste Festival o Israel ganhou, porém, o nosso Levantador perdeu nas três noites, não considerando o descartes de notas, dois 9,9 são justamente os dois décimos que poderiam ter levado ao empate pelo menos.

´É essência p´rimar pela tradição, mas tá na hora de inovar em alguns itens como o João Paulo Farias vem fazendo. As coreografias precisam de mudanças a sensação que se tem é que está assistindo sempre as mesma coreografias.

Esse negócio de crescer durante o Festival não existe mais. Tem que entrar na primeira noite já arrebentando, pode observar que o contrário sempre tem ganho a primeira noite, melhor as figuras típicas não se vê mais surpresas como antes nos itens cunhã poranga que saia de onde menos se esperava, o pajé também deixou de ser aquela surpresa.

Achei legal começar com o ritual logo de entrada.

Espero que as lições sirvam para o próximo festival, que o Sebastião não respeite o sobrinho, vá pra cima como fazia com o David Assayag porque dava pra ter entendido a mensagem o Levantador do Caprichoso já tinha ganho ano passado.



Como torcedor, mesmo não sendo parintinense, acompanho o Festival há alguns anos, na primeira década desse milênio nem tanto. Quando assisto e sempre que o garantido é derrotado, praticamente são nos mesmos itens é só a Diretoria fazer uma estatística,: Alegorias, Coreografia, Tuxauas (se não perde empata), figura típica regional também tem perdido em alguns festivas. Quero chamar a atenção, que não é de agora, mesmo quando o Davi Assayag estava no auge do Garantido, dificilmente se ganha no item: TOADA, LETRA E MÚSICA, não se as escolhas não têm sido felizes. O diferencial do Garantido era nos itens: Apresentador, Levantador de Toadas, porém, o contrário está agora nos superando há uns três festivais. Neste Festival o Israel ganhou, porém, o nosso Levantador perdeu nas três noites, não considerando o descartes de notas, dois 9,9 são justamente os dois décimos que poderiam ter levado ao empate pelo menos. ´É essência p´rimar pela tradição, mas tá na hora de inovar em alguns itens como o João Paulo Farias vem fazendo. As coreografias precisam de mudanças a sensação que se tem é que está assistindo sempre as mesma coreografias. Esse negócio de crescer durante o Festival não existe mais. Tem que entrar na primeira noite já arrebentando, pode observar que o contrário sempre tem ganho a primeira noite, melhor as figuras típicas não se vê mais surpresas como antes nos itens cunhã poranga que saia de onde menos se esperava, o pajé também deixou de ser aquela surpresa. Achei legal começar com o ritual logo de entrada. Espero que as lições sirvam para o próximo festival, que o Sebastião não respeite o sobrinho, vá pra cima como fazia com o David Assayag porque dava pra ter entendido a mensagem o Levantador do Caprichoso já tinha ganho ano passado.
janecy em Quarta, 27 Março 2024 08:42

Ontem foi um dia especial e memorável para mim, pois tive a incrível oportunidade de assistir à apresentação do Boi Garantido e Caprichoso aqui em Curitiba. Como fã fervoroso desse festival, sempre sonhei em participar de perto, mas a distância até Parintins sempre foi um obstáculo. No entanto, ontem, tudo mudou.

Ao vivenciar a magia e a intensidade dessa celebração, pude sentir a energia contagiante e alegria que permeiam cada momento do evento. Foi como se eu estivesse imerso na essência do povo brasileiro, experimentando em primeira mão toda a riqueza cultural e emocional que o Festival de Parintins proporciona.

Meu coração se encheu de orgulho ao reconhecer a diversidade e a beleza do meu país, enquanto admirava a força dos povos originários e a exuberância da Amazônia, representadas de forma tão vibrante naquela apresentação. Em cada batida do tambor, em cada passo da dança, eu me sentia conectado às raízes mais profundas da nossa nação.

Meu sangue é brasileiro e, mais do que nunca, ontem reafirmei o meu amor pelo Brasil e por sua incrível diversidade cultural. Foi uma experiência que ficará gravada em minha memória para sempre, e que me inspira a continuar celebrando e valorizando as riquezas que nossa terra e nosso povo têm a oferecer.

Ontem foi um dia especial e memorável para mim, pois tive a incrível oportunidade de assistir à apresentação do Boi Garantido e Caprichoso aqui em Curitiba. Como fã fervoroso desse festival, sempre sonhei em participar de perto, mas a distância até Parintins sempre foi um obstáculo. No entanto, ontem, tudo mudou. Ao vivenciar a magia e a intensidade dessa celebração, pude sentir a energia contagiante e alegria que permeiam cada momento do evento. Foi como se eu estivesse imerso na essência do povo brasileiro, experimentando em primeira mão toda a riqueza cultural e emocional que o Festival de Parintins proporciona. Meu coração se encheu de orgulho ao reconhecer a diversidade e a beleza do meu país, enquanto admirava a força dos povos originários e a exuberância da Amazônia, representadas de forma tão vibrante naquela apresentação. Em cada batida do tambor, em cada passo da dança, eu me sentia conectado às raízes mais profundas da nossa nação. Meu sangue é brasileiro e, mais do que nunca, ontem reafirmei o meu amor pelo Brasil e por sua incrível diversidade cultural. Foi uma experiência que ficará gravada em minha memória para sempre, e que me inspira a continuar celebrando e valorizando as riquezas que nossa terra e nosso povo têm a oferecer.
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