Brasil goleou Haiti na Arena da Amazônia: 5 a 1. Foto: Reprodução/Amazon SatGoleadas históricasFlamengo e a seleção da Croácia eram os detentores das maiores goleadas da Arena, ambas por 4 a 0 – contra Vitória e Camarões, respectivamente. Mas a seleção olímpica tratou de quebrar o recorde. Duas vezes. A goleada por 6 a 0 sobre a República Dominicana e o 5 a 1 sobre o Haiti são os placares mais elásticos da história do estádio.Gabigol: maior artilheiro do estádioNinguém havia feito mais gols na Arena da Amazônia do que o suíço Xherdan Shaqiri. Ele jogou apenas uma vez em Manaus, ainda na Copa do Mundo, onde fez um hat-trick contra Honduras. Coube ao atacante Gabriel, do Santos, deixar o suíço pra trás. O artilheiro da seleção olímpica fez um gol contra a República Dominicana e dois contra o Haiti. Somados ao gol contra o Princesa do Solimões no ano passado, ‘Gabigol’ agora é o maior artilheiro da história da Arena da Amazônia, com quatro tentos.
Gabriel, do Santos, é o maior artilheiro da história da Arena Amazônia. Foto: Reprodução/Amazon Sat
Maiores públicos do ano
O maior público da Arena em 2015 havia sido em um torneio amistoso: 23.973 pessoas viram o Flamengo vencer o São Paulo no dia 25 de janeiro e conquistar o Torneio Super Series. Pois a seleção olímpica levou 24.626 pessoas no jogo contras a República Dominicana e estabeleceu o recorde do ano com o público de 27.282 contra o Haiti.
Renda ‘gorda’
A maior arrecadação em um jogo oficial na Arena em 2015 havia sido no duelo entre Nacional e Remo, que rendeu R$ 278.480,00. Só os jogos da seleção olímpica registraram R$ 1.363.500,00 de renda, sendo R$ 649.645,00 com Brasil x República Dominicana e R$ 713.855,00 em Brasil x Haiti. Os valores superam a renda total dos outros seis jogos oficiais de futebol na Arena no ano (Nacional x Vilhena 2x, Nacional x Princesa do Solimões 2x, Nacional x Remo e Nacional x Rio Branco).
R$ 136 mil para manutenção
Os seis jogos do Nacional na Arena da Amazônia deixaram menos de R$ 60 mil para a manutenção do estádio. Os jogos da seleção olímpica evidentemente foram mais generosos: R$ 136.350,00 ficaram para os cofres públicos arcarem com a manutenção do estádio. Isto porque a Fundação Vila Olímpica (FVO), administradora do estádio, tem direito a 10% da renda de todos os jogos realizados na Arena. O lucro não abate a despesa mensal, estimada em R$ 350 mil, mas contribui e muito para abater os custos.