Amazônia Que eu Quero: bioeconomia é ferramenta para manter soberania e sustentabilidade na região

Bioeconomia também fomenta o trabalho de pessoas locais.

Em nova temporada, a ‘Amazônia Que eu Quero’ vai tratar da bieconomia, na qual tem o objetivo de estudar os sistemas biológicos e recursos naturais junto à utilização de novas tecnologias. Na Amazônia, além da sustentabilidade, a bioeconomia também a barca a soberania territorial na região.

Segundo o comandante militar da Amazônia, Costa Neves, a soberania mantém o controle do território. “A soberania nada mais é do que a capacidade de um Estado ou nação de determinar o seu destino, eleger suas politicas pra defesa da população, do território, das riquezas e fazer o planejamento desenvolvimento socioeconômico dessa nação” , destacou.

Amazônia Que Eu Quero vai tratar da bioeconomia nesta nova temporada. Foto: Divulgação/Projeto Árvores Gigantes da Amazônia

A atuação do Comando Militar da Amazônia é proteger o meio ambiente e dos povos originários para que a exploração das riquezas seja feita de fato prezando pela sustentabilidade.

Aliado ao controle do território, a bioeconomia também fomenta o trabalho de pessoas locais. A Elijane Nogueira, diretora do Yanciã, produz acessórios a partir de recursos naturais encontrados na região amazônica. As atividades do projeto são desenvolvidas em conjunto com artesãs, em sua maioria indígenas.

“Produzimos matéria-prima dentro de um espaço de joalheria contemporânea com novos materiais, com as nossas fibras, com as nossas sementes e mostrar que isso sim são matérias-primas com ciclo de vida regenerativo, altamente biodegradável porque são vegetais, sementes, pigmentos naturais que não tem tanto impacto no momento final daquele produto, então pensar no inicio da extração, e no final o impacto q ela vai gerar”, explicou. 

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Subnutrição severa em crianças Yanomami preocupa pesquisadores

Equipe do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp alerta para riscos da condição em artigo publicado no portal da revista Nature Medicine.

Leia também

Publicidade