Arena da Amazônia: como foi, como seria e como é

O Estádio Vivaldo Lima, que já era palco de eventos internacionais tomou uma injeção de rejuvenescimento e se tornou a Arena da Amazônia. Ficou mais linda e muito mais conhecida.

Em 1970 inaugurou o Estádio Vivaldo Lima, com dois jogos: Seleção Brasileira  “B” contra a Seleção Amazonas “B” e, em seguida, das Seleções “A”. A inauguração foi só com a metade do estádio, o setor oeste estava meio acabado e o setor leste simplesmente um tapume, que foi derrubado e invadido pela população que estava sedenta para assistir a Seleção do Brasil. 

Detalhe: como sempre tivemos muito calor em nossa cidade e foram distribuídos milhares de chapéus de palha. Os dois jogos foram concluídos com o placar de 4 a 1, sendo o primeiro gol oficial marcado pelo centroavante mineiro Dário. 

Fotos: Dudu Monteiro de Paula/Acervo pessoal

Mas, a obra de Severiano Porto, arquiteto premiado, o Estádio Vivaldo Lima só seria concluído no primeiro governo de Amazonino Mendes com um jogo de eliminatória da Copa do Mundo entre Brasil e Chile.

Muitos anos depois, com o Brasil confirmado como sede da Copa do Mundo e Manaus potencialmente candidata a subsede do evento, em 29 dezembro de 2010, instituído pela Lei n° 3580, foi estabelecida a cidade como unidade gestora do Projeto Copa do Mundo, comandada por Miguel Biango, com o objetivo de coordenar as mais de dezenas de obras necessárias para atender este evento mundial.

Foi criada uma comissão de notáveis para ajudar na execução do projeto com instituições que estivessem em atividade no Estado do Amazonas. Dentre elas a ACLEA, com Dudu Monteiro de Paula, Orlando Rabello e Arnaldo Santos.

Lamentavelmente muitas coisas não foram concluídas e nem sequer iniciadas, como foi o caso do metrô de superfície, onde seriam investidos R$ 1,4 bilhões.

Até a confirmação de Manaus como sede foi apresentada a esta comissão especial um projeto do novo estádio, pois já tinha sido conveniado que o Vivaldão seria demolido. Ou seja, o projeto representava o que seria o novo Estádio Vivaldo Lima, mas, ao confirmar Manaus como sede, foi desenvolvido um outro projeto, com o nome de Arena da Amazônia, que está aí até hoje.

O Estádio Vivaldo Lima, que já era palco de eventos internacionais tomou uma injeção de rejuvenescimento e se tornou a Arena da Amazônia. Ficou mais linda e muito mais conhecida.

Por hoje é só! Semana que vem tem mais. FUUUUUIIIIIIII!!! 

Sobre o autor

Eduardo Monteiro de Paula é jornalista formado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com pós-graduação na Universidade do Tennesse (USA)/Universidade Anchieta (SP) e Instituto Wanderley Luxemburgo (SP). É diretor da Associação Mundial de Jornalistas Esportivos (AIPS). Recebeu prêmio regional de jornalismo radiofônico pela Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras e Honra ao Mérito por participação em publicação internacional. Foi um dos condutores da Tocha Olímpica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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