ODS’s pertinho de nós!

Numa região como esta, particularmente visada pela mídia de todas as partes do mundo, um longo caminho a ser percorrido.

A região mais verde do planeta é o centro das atenções para o mundo. É daqui que parecem sair todas as “soluções” para salvar o globo. Quantos olhares estão marcados para este lado. Mas será que quem vive aqui, está realmente valorizando o que se tem aqui? Será que as empresas que estão estabelecidas nessa região sabem quais as suas responsabilidades no quesito preservação?

Esta coluna pretende trazer reflexões sobre a pauta ambiental através de grandes vozes da Amazônia que falam, vivem e respiram responsabilidade sócio ambiental. 

Hoje, meu convidado especial, divide a coluna comigo e traz suas contribuições sobre um tema conhecido de muitos mas desconhecido de multidões. Estou falando dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Eu conheci há quatro anos o Instituto Soka Amazônia, um instituto seríssimo que atua na região há muitos anos e que vive da simplicidade da boa prática de plantar árvores, mas que agora é o responsável também pela gestão do HUB ODS’s Amazônia.

Aqui vamos falar sobre essas três letrinhas que podem revolucionar o planeta e que está a um passo de distância daqueles que querem contribuir com esta revolução.

Foto: Divulgação/FRAM

Instituto Soka Amazônia e os ODS

Com muita alegria recebemos o convite da Marcya Lira para estrear esta coluna que certamente será tão importante na perspectiva de falar sobre o que o planeta precisa de nós como ação. Quando ouvimos as expressões: “Ouro sobre o azul”, “Unha e carne”, “A corda e a caçamba”, o que lhe vem à mente?

Há expressões na língua portuguesa que parecem descrever, de maneira bem informal, mas muito fiel, a relação do Instituto Soka com o Pacto Global e seus ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Perfeita unidade na forma de pensar, perfeita unidade na forma de agir. Unidade ainda mais intensa agora (e isso nos dá muita satisfação) quando passamos a participar diretamente dos trabalhos de divulgação desse movimento criado pela ONU e a contribuir para que mais portas de empresas da Amazônia se abram para adesões ao HUB e ao Pacto, já que o Instituto Soka passa a integrar ativamente o Comitê Gestor do Hub Amazonas da Organização.

Ficamos particularmente gratos pela confiança depositada e com orgulho nos juntamos à Rede Amazônica, Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM), Bemol, Águas de Manaus e Honda para perseguir as metas de crescimento do Pacto Global em nossa Região.

Os ODS são 17, alguns mais flagrantemente associados à atividade específica do Instituto Soka Amazônia, mas todos presentes, de uma forma ou de outra, sobretudo na execução de nossos programas de Educação Ambiental.

O Pacto Global é a inciativa da ONU para o mundo empresarial, já que as empresas estão presentes com muita intensidade em quase todas as discussões — positivas ou negativas — sobre seu papel em relação ao desenvolvimento sustentável, ou em outras palavras, àquilo que é a base do que pregam os ODS e à sua forma colaborativa de atuação.

Os gestores nacionais do movimento têm plena consciência das peculiaridades de cada região e daí a implantação dos hubs em várias partes do país. Há claras diferenças de hábitos, valores, costumes que devem ser respeitados. Nem tudo que é válido e normalmente aceito, digamos, num Estado da região Sul, tem o mesmo significado no Nordeste do país, ou aqui no Norte.

Numa região como a nossa, particularmente visada pela mídia de todas as partes do mundo, na maior parte das vezes da forma negativa, há um longo caminho a ser percorrido e uma das vantagens que têm as empresas, é o seu poder de impactar positivamente a sociedade como um todo, começando pela adoção interna de certas práticas, e atingindo, degrau por degrau os mais diferentes níveis e segmentos da sociedade — colaboradores, suas famílias, seus fornecedores, e por aí vai.

De mangas arregaçadas e com enorme otimismo, estamos prontos para os passos seguintes dessa caminhada. A Amazônia e, em especial, as suas populações merecem esse esforço conjunto.

Por Jean Dinelly Leão, engenheiro ambiental e gestor da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda, do Instituto Soka Amazônia.

Sobre a autora 

Marcya Lira é diretora na Fundação Rede Amazônica (FRAM) e pedagoga. Atua com o tema da Sustentabilidade desde 2014 e atualmente relaciona-se com empresas e organizações que prezam pelas boas práticas em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), além de gerir temas mais amplos como educação e inovação.

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